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ESTAÇÃO DA CRUZ QUEBRADA


INTRO
O projeto tem como conceito uma “explosão controlada”. Essa denominação resulta da manutenção e integração do elemento arquitetónico existente, fazendo com que este represente uma evolução e adaptação aos requisitos atuais e às necessidades futuras. Tal traduz-se na criação de uma “caixa” que envolve o objeto edificado existente e a partir deste ponto se expande até ao outro lado da plataforma ferroviária. Esta nova “caixa”, reinterpretando as pré-existências como “peças de museu”, torna-se um elemento esculpido que absorve a evolução e se adapta e uniformiza as diferentes dimensões temporais presentes, tentando desenvolver uma integração da memória e da história do edifício atual. Pretende-se ainda através da proposta um acentuar da presença do rio Tejo, existente ao longo da linha ferroviária de Lisboa – Cascais, e cuja narrativa permanente é transposta de forma figurativa, através do “ondular da água”, para o interior da pala de cobertura das plataformas/cais, criando deste modo, um elemento de referência e de orientação aos utilizadores do espaço.
A volumétrica é decorrente do conceito definido de “caixa” o qual se reflete através da adição e subtração de sólidos de um volume base inicial. Com a definição formal dos diversos espaços de vivência e a marcação simbólica das diferentes dimensões temporais existentes é desenvolvido uma proposta coerente e integrada para o volume do objeto arquitetónico.

DESENHOS

INFO
Localização: Cruz Quebrada, Oeiras
Status: Ongoing
Ano: 2017
Cliente: Infraestruturas de Portugal (IP)
Área: 1805,20 m2
Levantamento Arquitetónico: MA Arquitetos
Arquitetura: MA Arquitetos
Arquitetura Paisagista: Arque Lande
Especialidades: Quadrante, PCO
Visualizacoes 3D: MA Arquitetos