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ECO BAIRRO – CASAS DE SANTO ANTÓNIO


INTRO
A implantação dos edifícios desenvolver-se- em 59 unidades individuais, com base em dois conjuntos, um composto por edifícios de habitação plurifamiliar com e sem comércio/serviços e um edifício para equipamento e outro composto por edifícios de habitação unifamiliar. Pretende-se que o conjunto definido pelos edifícios plurifamiliares conjuntamente com o edifício de equipamento se venham a tornar o polo dinamizador de todo o empreendimento em conjunto com as praças e parque infantil criado. A proposta de ocupação desenvolvida apoia-se numa rede viária que estabelece ligação à rede existente de modo a promover a evolução natural ao tecido urbano atual, sito a sudeste. A proposta apoia-se ainda na topografia do local. É assegurada a manutenção da passagem pedonal que existe a sul a partir da qual é estabelecida a ligação com a Mata Nacional da Machada, apesar de esta se encontrar for a da área de infraestruturas. O desenho urbano que se apresenta tende à criação na zona de espaço urbano com elevada qualidade ambiental, redesenhando a tradicional imagem do quarteirão e constituindo uma nova unidade de célula urbanística nuclear. A unidade de célula urbana teve em consideração o círculo de raio de 500 m com centro no conjunto definido pelos edifícios plurifamiliares. Todos os edifícios são confinantes com as vias, a partir das quais é estabelecido o acesso às unidades individuais de habitação e comunicações verticais dos edifícios de habitação plurifamiliar. Para a distribuição dos conjuntos habitacionais no solo foi tido ainda em consideração as características do solo existente, a sua topografia, a direção e predominância dos ventos de verão, a exposição e valores da intensidade solar. Neste sentido a volumetria proposta tende a possibilitar a insolação franca em todos os lotes, bem como a sua exposição aos ventos predominantes de verão, tendo-se inclusive criado uma descontinuidade ao nível do piso térreo num dos lotes por forma a impossibilitar a criação de remoinhos no cunhal interior do lote 13. O estudo possibilita pela sua configuração um controlo social do espaço público reforçando a segurança do utente no espaço urbano e promovendo a sua utilização. As zonas verdes e área naturalizada proposta, têm uma dimensão considerável para a envergadura da operação de loteamento. A distribuição de espécies arbóreas foi efetuada no sentido de enfatizar percursos e simultaneamente criar uma barreira junto às vias. Essa estrutura verde proporciona assim uma barreira acústica, um controlo de temperatura e ainda uma melhoria da qualidade do ar no empreendimento. As zonas ajardinadas e verdes estão concentradas junto à zona da habitação plurifamiliar dado na zona da habitação unifamiliar se pretender promover de forma individual esse tipo de espaço verde, permitindo, no entanto, que a fruição visual do conjunto seja possível pelos utilizadores do empreendimento. A zona naturalizada criada na faixa de maior densidade arbórea será dotada de um percurso pedonal para passeios lúdicos e de exercício físico, prevendo-se também a sua fruição com bicicletas.

DESENHOS

INFO
Localização: Santo António da Charneca, Barreiro
Status: Completo
Ano: 2002
Cliente: Adelino Martins
Área: 7,65 ha
Levantamento Topográfico: Joaquim Vieira
Arquitetura: MA Arquitectos
Arquitetura Paisagista: MA Arquitectos
Especialidades: Paulo Matias, António Trindade
Visualizacoes 3D: MA Arquitectos
Obra: Adelino Martins
Fiscalização: MA Arquitectos
Fotografias: MA Arquitectos